Wednesday, July 29, 2009

"You have to love dancing to stick to it. It gives you nothing back, no manuscripts to store away, no paintings to show on walls and maybe hang in museums, no poems to be printed and sold, nothing but that single fleeting moment when you feel alive. It is not for unsteady souls."

Merce Cunningham

Exactly!

Porque é que a dança ficou mais pobre

Por causa deste SENHOR...



Merce Cunningham (1919-2009)

Thursday, July 23, 2009

Uma super cadeira para um super herói

Como já devem ter reparado, um dos poisos diários desta borboleta é um certo planeta, assim piquenino e acolhedor, que paira neste universo que é a blogosfera.

O apelo que faço hoje a quem me conhece é o de angariar tampas de plástico (de todos os tamanhos, feitios e origens, desde que sejam de plástico) para que o JM aka Principezinho tenha uma super cadeira a condizer com o seu estatuto de super herói. Eu não conheço pessoalmente o principezinho, nem a sua mãe siza, nem mesmo o seu pai, conheço sim a sua madrinha, ou como ele lhe chama, a Madrinha-mais-fabulosa-de-qualquer-planeta e eu não tenho dúvida de que ela o seja.

A história deste miúdo fantástico não a sei explicar bem, sei o que aconteceu mas em pormenores técnicos prefiro não entrar porque posso não traduzir exactamente o que se passou. Para saberem mais sobre a sua história recomendo que visitem o seu blog ou o blog da sua fantástica madrinha. Os links estão mesmo aqui ao lado e sempre que me visitarem podem ir lá dar uma espreitadela.

O que eu sei, porque a madrinha já me mostrou uns filmes dele, é que o JM é um miúdo espertíssimo, com um enorme sentido de humor, uma delícia de menino. É um menino como outro qualquer apenas tem paralisia cerebral... E precisa da super cadeira para se desenvolver as suas capacidades ao expoente máximo.

Não custa nada ajudar, e as tampas de plástico andam por aí aos trambolhões... Vá lá! As tampas podem-me ser entregues a mim, não precisam de se preocupar com isso, eu depois arranjo maneira de as levar a quem de direito.

Sei de fonte segura que anda imensa gente a angariar, amigos, colegas de trabalho e desconhecidos. O Leo Clube da Trofa ofereceu-se para ajudar e está disponível para receber todas as tampas que lhes quiserem oferecer e já existe mais de uma tonelada de tampinhas em Santiago do Cacém à espera de serem transportadas (não sei se existe espaço para mais, mas se forem de lá, perguntem). É que são precisas 30 toneladas!! É muita tonelada e quanto mais gente ajudar melhor :)

Fica aqui o apelo, vamos lá juntar tampinhas

Até breve!

Monday, July 20, 2009

Eh pá como eu gostava de lá ter estado...

Volta!

Mais um ano

Fez no Sábado passado duas semanas que cheguei às 28 primaveras, ou outonos dependendo se quem me conhece acha que estou com um ar jovial ou um ar de velha caquética...

Pois é, é sempre uma altura de prendas mas o que eu gostei mais foi de fazer (literalmente, fui eu que cozinhei. A imagem de um dos bolos fica para um próximo post) o lanchinho para a malta do lab.

Mas isto para dizer que hoje recebi o postal que deveria ter acompanhado as prendas que eles tão simpaticamente me ofereceram...

Gostei muito do que tinha escrito e por isso partilho aqui convosco algumas das "dedicatórias" que lá foram gravadas

"Parabéns!!! Por ser o teu dia e por muitas coisas boas: prontidão, ajuda, sentido prático, boa disposição etc, etc..."

"Muitos Parabéns! Que este dia seja sempre um dia de celebrar uma vida plena e entusiasmante, beijinhos"

"Beijinhos muito grandes e muitos PARABÉNS à borboleta mais bonita do laboratório..."

" Muitos parabéns e felicidades para a minha primeira cliente... beijinhos"

Ah! Como é bom ter amigos assim :)

Speechless

Mais uma música cuja a letra eu adoro... A música em si também ajuda... O som do piano e a voz...

"Have you ever looked fear in the face and said I just don't care". Esta é a minha frase preferida na música

Aqui

Até breve!

Friday, July 17, 2009

Gosto de...

Gosto de...

Encostar o meu nariz na tua cara, como se fosse um esquimó

Ficar em casa no quentinho quando chove e está frio lá fora

Do cheiro das manhãs de Primavera

Do cheiro a Setembro que paira no ar quando estou de regresso das férias

Do mar


Dormir
Sorrisos

Dançar, até as pernas não me deixarem

Música: tocar, ouvir ou cantá-la (para mal dos pecados de muita gente) até a voz me doer

De escrever

Dos meus cadernos


De borboletas e alfinetes com borboletas

Tolices, de as fazer e de as ver

Piadas secas das quais ninguém se ri

De ti

Dos meus amigos

Da minha SIS (o segundo salta, daí estar aqui)
(não tenho fotos dela recentes)
(as imagens foram tiradas daqui e daqui)


Dos meninos dos flautistas

De tanta coisa e não há muito espaço para as pôr todas aqui...

Friday, July 10, 2009

Once upon a long time ago...


Para hoje, algo que eu comecei a escrever há alguns meses... Não está relacionada com a minha pessoa especial, está relacionada com algo que ocupou a minha vida durante muitos anos e cuja "relação" terminou há pouco tempo e não da melhor forma. Foram-me ditas coisas horríveis, mentiras e eu sei, lá no fundo, que essas coisas estão a ser ditas a meio mundo pelas minhas costas. É cruel, mas é a vida e eu hei-de sobreviver. Porque a verdade, no final, virá à tona. E porque a pessoa mais verdadeira na minha vida me diz que eu tenho razão.

Desculpem lá o desabafo...

(imagem foi tirada daqui)

"O nosso romance acabou como começou, com lágrimas e dor...

Começámos este amor faria em Setembro 23 anos. Quando te conheci era pequenina em quase tudo, menos no cabelo (como sempre) e em personalidade. Disseram-me uma vez que quando entrei na Escola Francesa, tinha eu três anos e uns míseros centímetros de altura, respondi à funcionária da camioneta que me levava da escola para casa: "Eu só faço o que quero e em mim só toca quem eu deixo". Os adultos tinham medo que eu me magoasse ou que os mais velhos se metessem comigo... Mas eu tinha a coragem para enfrentar um leão ou 10 se fosse preciso. Mas, voltando ao nosso romance...



Eu cheguei, tinha marcado encontro contigo, mas disseram-me que não podia entrar porque estava atrasada, mas o teu responsável tinha combinado comigo que mesmo atrasada podia entrar para te conhecer. Começei a chorar, fui para o carro e chorei lá. Isto é o que me contam porque eu não me lembro, nem mesmo do que se passou a seguir. Apenas sei que depois de te conhecer me apaixonei por ti de um modo que não consigo descrever. Um amor tão grande que se manteve comigo sempre. Até hoje. Mas hoje acabou. Acabou comigo ferida, por causa da indiferença de quem te comanda.

Durante anos deiquei-te todo o meu amor, não te dediquei a minha vida porque existiram os estudos, que fizeram com que me tornasse na pessoa que quero ser.

Sempre fui honesta contigo, nunca quis ser o que não podia nem queria ser. Sempre te disse que o meu amor por ti era real, não queria ter de prestar provas para mostrar o quanto eu te sentia, o quanto te amava ao som da música.

Escrevi um dia... "Louca por música e dança, não há melhor sentimento no mundo do que poder dançar ao som de uma música (...) Não é por ter jeito, porque não o tenho, mas tenho a música e a poesia na alma. Sinto cada compasso, cada tempo, cada acorde. Sem falhar. A música faz-me sonhar, a dança sorrir."
Nunca esperei que me pusesses num altar, mas também nunca esperei ser tratada da maneira que fui tratada por ti. Depois do que eu fiz por ti, sem esperar nada em troca, disseste-me aquelas coisas que ainda me feriram mais. A mim!!! Que dei tudo quanto tinha por amor! Nunca por querer ou achar que iria ter algum protagonismo na tua vida, e tiveste coragem de me dizer que eu era hostil e difícil. Não te preocupaste com isso quando quiseste que te fizesse algum favor. Defendi-te quando mais ninguém tomou o teu lado, defendi o meu amor por ti, a tua arte e tu disseste-me que eu tinha de me resolver, que tinha conflitos internos e que tinha de decidir o que queria ser! Eu já sou o que sempre quis ser,uma mulher adulta e responsável, feliz e de bem com a vida.

E por último, quando niguém te queria ouvir, eu ouvi; quando niguém queria saber de ti, eu apoiei-te e defendi-te e tudo o que eu ouvi da tua boca foi que não valia a pena ter feito esse esforço todo.
Portanto tomei a decisão de te deixar, não aguento mais anos de sofrimento... Sei que me custa, sei que vai custar a passar, mas sempre que penso nas palavras que me disseste dá-me vontade de chorar, mas também de ficar enraivecida porque me lembro de tudo que fiz...

Mas se calhar, Deus existe e quando chegarmos ao momento final veremos a sua decisão. Eu pelo menos sei que vou de consciência tranquila, porque quem me conhece dá-me razão. E tu, podes criar todos os boatos que quiseres acerca de mim porque no fim a verdade vem sempre ao de cima e eu não tenho nada que temer.

Acabou o romance, mas eu hei-de continuar com a minha vida, porque ela existe muito para além do amor que eu tinha por ti..."

Fico-me por aqui...
Até breve!