Ai...
É tudo que eu consigo dizer neste momento. Quando me levanto parece que o mundo é uma montanha russa e que não consigo fazê-la parar...
Ontem foi dia de dar a minha contribuição sanguínea ao mundo... Logo de manhã dei meia litrada de sangue. Não só porque podendo é um dever como cidadã mas também porque não me custa.
Correu tudo bem, dei o meu sangue, comi e fui trabalhar. Nisto aparece a hora de almoço e tudo parece correr bem. Mas lá para o meio da tarde começei a ver o mundo a fugir-me debaixo dos pézinhos e a montanha russa a começar a andar. Ui ui... fui visitar as senhoras do Intituto Português do Sangue e contar-lhes o que me ia na cabeça e acabei por ficar de cabeça para baixo durante mais ou menos uma hora, a beber água e a tomar hipertensores.
Vá e não é que melhorei? Mas nem meia hora tinha passado e já o mundo girava "full-speed" outra vez. Pensei que se fosse para casa que tudo melhoraria mas fui apanhada na fuga e voltei para a sala de exposições outra vez (sim leram bem, sala de exposições e fiquei lá em exposição mais tempo e levei mais uma droga na veia). Vim que nem uma ressacada na carrinha do Instituto Português do Sangue até casa (sim até casa) nem conseguia abrir os olhos, eles só se rebolavam para cima e parecia que tinham vontade própria.
Cheguei a casa e assim que ouvi as palavras bife e arroz, chamei o Grego mesmo ali na "driveway" do prédio.
Uma vez que tinha levado um Primpéran na veia, o que me tinha feito parecer uma ressacada de olhos revirados para cima, o sono que eu tinha era medonho e fazia-se sentir e pesar nos meus olhos e fui dormindo aos pedaços. Mas o meu dia não tinha acabado e mais parecia uma tragédia Greco-Romana. Porquê Greco-Romana? Porque chamei o Gergo mais duas vezes tal como os Romanos faziam, menos a parte dos dedos na garganta.
E quais as consequências desta tragédia? A sensação de ter uma bigorna na cabeça, ou um elefante, o que vos parecer pesar mais. Ah! e o meu mundo continua quem nem um adolescente maluco a andar na montanha russa sempre que tento levantar-me...
Resumindo e concluindo:
Life's a bitch!
Até Breve!