Thursday, October 30, 2008

porque é que eu tenho uma bigorna/elefante em cima da cabeça?


Ai...



É tudo que eu consigo dizer neste momento. Quando me levanto parece que o mundo é uma montanha russa e que não consigo fazê-la parar...


Ontem foi dia de dar a minha contribuição sanguínea ao mundo... Logo de manhã dei meia litrada de sangue. Não só porque podendo é um dever como cidadã mas também porque não me custa.


Correu tudo bem, dei o meu sangue, comi e fui trabalhar. Nisto aparece a hora de almoço e tudo parece correr bem. Mas lá para o meio da tarde começei a ver o mundo a fugir-me debaixo dos pézinhos e a montanha russa a começar a andar. Ui ui... fui visitar as senhoras do Intituto Português do Sangue e contar-lhes o que me ia na cabeça e acabei por ficar de cabeça para baixo durante mais ou menos uma hora, a beber água e a tomar hipertensores.

Vá e não é que melhorei? Mas nem meia hora tinha passado e já o mundo girava "full-speed" outra vez. Pensei que se fosse para casa que tudo melhoraria mas fui apanhada na fuga e voltei para a sala de exposições outra vez (sim leram bem, sala de exposições e fiquei lá em exposição mais tempo e levei mais uma droga na veia). Vim que nem uma ressacada na carrinha do Instituto Português do Sangue até casa (sim até casa) nem conseguia abrir os olhos, eles só se rebolavam para cima e parecia que tinham vontade própria.


Cheguei a casa e assim que ouvi as palavras bife e arroz, chamei o Grego mesmo ali na "driveway" do prédio.

Uma vez que tinha levado um Primpéran na veia, o que me tinha feito parecer uma ressacada de olhos revirados para cima, o sono que eu tinha era medonho e fazia-se sentir e pesar nos meus olhos e fui dormindo aos pedaços. Mas o meu dia não tinha acabado e mais parecia uma tragédia Greco-Romana. Porquê Greco-Romana? Porque chamei o Gergo mais duas vezes tal como os Romanos faziam, menos a parte dos dedos na garganta.


E quais as consequências desta tragédia? A sensação de ter uma bigorna na cabeça, ou um elefante, o que vos parecer pesar mais. Ah! e o meu mundo continua quem nem um adolescente maluco a andar na montanha russa sempre que tento levantar-me...


Resumindo e concluindo:


Life's a bitch!


Até Breve!

Tuesday, October 28, 2008

Para hoje, outra expressão do meu avô...

Que explica muita coisa


"O que Deus Nosso Senhor criou sem estrume"

LOL

Até breve!

Sunday, October 26, 2008

Recebi um prémio



Isto de receber prémios ao domingo é estranho. Aliás a ideia de eu receber qualquer espécie de prémio é sempre estranha mas pronto. Hoje, quando abri o meu mail, dei com uma mensagem da Leonor a dizer que tinha um miminho para mim no blog dela. A Leonor é uma menina muito simpática e divertida, que decidiu ir fazer investigação lá para os lados da Química Inorgânica. Diz que faz nanopartículas... Isso eu já não sei :)


O miminho consiste numa série de regras que eu passo a transcrever:

1) o vencedor recebe o prémio e deverá colocá-lo no seu blog;

2) deveremos fazer referência à pessoa que nos endereçou;

3) enviar o mesmo prémio para 7 pessoas cujos os blogues nos inspiram;

4) deixar um comentário nos blogues que seleccionamos, para que a pessoa saiba que foi presenteada e quem a presenteou.

Vou presentear as pessoas mais importantes na minha vida, os meus amigos. Eles sim são "what keeps me grounded", estão lá sempre que preciso, porque me fazem rir, porque me fazem sonhar, porque simplesmente estão lá. No entanto, os meus amigos não preenchem as 7 vagas por isso ficam também alguns blogs que consulto no dia a dia... Cabe-vos a voçês descobrirem a que parte da equação pertencem...

aqui ficam essas pessoas:








Pelos vistos consegui preencher as 7 vagas...


Até breve!

Friday, October 24, 2008

The naming of cats

Versão musical de um poema de T.S.Elliot

Jellicle Songs for Jellicle Cats

Na sequência de um post que li no outro dia, aqui fica um musical que eu gosto muito e peço a tudo que há no mundo que o Sr La Féria nunca se lembre de o reproduzir em Português. Deus nos livre de tal mal

Expressão do dia

Uma expressão para o fim-de-semana. Segundo a minha mãe, era algo que o meu avô costumava dizer e eu acho uma expressão divina...





"A ignorância é muito atrevida"





Até breve!

Monday, October 13, 2008

A melhor música de todo o sempre

Caros leitores,

Por incrível que pareça, lembrei-me desta música na 6ª feira quando a ouvi no American Idol, que dá na fox life.

Na minha opinião é a melhor música do mundo... Sempre que a ouço arrepio-me e penso no génio que este músico era. Só podia, para poder criar esta música e acima de tudo era um artista.

E não, não estou a falar de uma música dos beatles... Estou a falar da Bohemian Rapsody.

Aqui fica, imortalizado neste blog, o fantástico Freddy Mercury e os Queen.

Enjoy!

http://www.youtube.com/watch?v=ZsG-NHhxIUM&feature=related

Até Breve!

Wednesday, October 08, 2008

Outono doce Outono


Chegaste....


Que bom! =)

Tuesday, October 07, 2008

E por último...

O frio gelou-me a cara na
Tarde quente de um Agosto distante.
Com ela, congelei na mente a expressão
Da minha face quando
Me disseste que não...
Que não me amavas mas que não
Sabias porquê...
O porquê do teu amor sem me amares
Lembro-me...
Tropeçavas nas palavras e não me dizias
A verdade, cara a cara
Sem medos nem receios de incompreensão.
Na tentativa de me iludires
Mentiste-me, quando na tua cara de miúdo
Mostravas insegurança.
Na recordação, ficou a mentira, a cobardia
De não admitir que
Acima de tudo me amavas
Não sabias era como amar.

E por hoje é tudo

Até Breve!

Sem título

Olho a noite e sinto a tua falta. Procuro, nesta noite, um lugar para nós.
Soletro ao vento as palavras que me perseguem para te alcançar outra vez.
Frases soltas que profiro mas, solto significa livre, tal como o amor...
Deixo que o vento negro me leve até ti para te sentir mais uma vez antes de mergulhar na teia dos meus sonhos.
Preciso do teu toque, do teu amor, do teu carinho, do teu cheiro... Ainda mal deixei de te ver e já sinto a tua falta, como quando preciso de respirar e tu não estás.
Procuro e não te encontro. Corro pela cidade fora procurando-te. Voo no desespero de te encontrar. Qual borboleta, qual som celestial, tenho medo de te perder. Sinto-me vazia sem ti, preciso do teu toque para sentir o teu calor, para acalmar a minha alma inquieta, para me segurar quando o mundo me atacar.
Repito-me incessantemente, mas não encontro discernimento para encontrar outras palavras. Revolvo a mente mas a voz do coração fala como um revolucionário inconformado. Procuro o calor das nossas tardes recordando um olhar, um beijo, uma palavra sussurrada na multidão, a cumplicidade das nossas almas. Ajo como uma louca, mas não é verdade que o amor é para os loucos? Então deixem-me viver louca e livre. Vivo a insanidade do meu ser, na procura do teu.
Encontro o nosso lugar. Ali,..., ali naquela estrela brilhante,..., aquela que brilha sempre, mesmo quando não se vê.

Nocturnos II

Hoje vai ser um dia de posts em português...

Uma série de palavras que eu juntei para formar o que se chama de frase, no fundo com o intuito de criar algo a que se pudesse chamar, numa dimensão alternativa, de poema. Às vezes produzo na minha cabecinha uma série de palavras atabalhoadas que depois tento, e repito, tento polir e fazer algo interessante delas...

Aqui ficam alguns exemplos...

"Volto a entrar no sonho que preenche a minha vida. Volto ao meu vício, à minha razão de ser. Volto, para desta vez, te encontrar.
A dor parece ter desaparecido e no seu lugar é o sentimento de loucura que me invade. Oh! Como é doce e viciante esta sensação de insanidade!
Neste sonho, viajo constantemente... Viajo neste comboio chamado vida à velocidade de um suspiro. O vento frio acaricia-me a pele e as paisagens outrora negras e frias, acenam-me como que a dizerem-me adeus.
Adeus... Será esta a última manifestação deste sonho ao qual eu teimo voltar, como se da minha vida se tratasse? Este permanente sonho, que já faz parte da minha singela presença neste mundo, não irá desaparecer. Irá sim, continuar, mas contigo, pois tu é que me iluminaste a vida quando ela já não tinha brilho e jazia vazia no chão de um jardim abandonado e sombrio.
O meu sonho, sim, meu porque mais ninguém o partilha, mais ninguém o sente, mais ninguém o vive, vai acompanhar-me sempre, quer eu esteja entregue à loucura do amor, ou afogada nas trevas da solidão. Vai lá estar para me lembrar do longo caminho que eu percorri até chegar à tua luz.
Finalmente encontrei-te. Permaneceste nessa tua luz, desde o início deste sonho, mas só agora te encontrei. O meu coração, regido pela razão da tua luz, encontrou finalmente a paz que ansiava.
Respirando agora a paz, faço-me à estrada dos sonhos para poder sentir, viver, respirar o vício da loucura proporcionado pela tua luz."

Até daqui a pouco

Thursday, October 02, 2008

The Yoko Factor

Não é surpresa para ninguém que eu tenho um vício, uma obcessão, algo que quando eu ouço, nem que seja num shopping barulhento, eu consigo ouvir e me alegra o dia...
Não me parece ser um vício que possa ter cura, e sinceramente, cá entre mim e não sei quantas pessoas que possam vir a ler isto, eu também não quero que este meu vício tenha cura, e qualquer pessoa está à vontade para mo alimentar :)
Este paleio todo só para "postar" um diáologo tirado de um episódio, de uma série que me diverte bastante: Buffy the Vampire Slayer. É mais uma referência aos Beatles, muito engraçada, sobretudo no episódio por causa da interpretação e olhares dos actores... Aqui fica e fiquem atentos ao pormenor que eu quero que fique nas vossas cabeçinhas...

Spike:(happily) Now that was fun!
Adam: You were successful?
Spike: ("no problem" scoff) Easier than I'd thought it'd be, too.
Adam: You're sure?
Spike: (scoffs) Feel it in my bones. I call it...the Yoko Factor. (off Adam's look) Don't tell me you've never heard of the Beatles?
Adam:: I have. (stands) I like "Helter Skelter."
Spike: What a surprise. The point is, they were once a real powerful group. It's not a stretch to say they ruled the world. And when they broke up everyone blamed Yoko, but the fact is the group split itself apart, she just happened to be there. You know how it is with kids. They go off to college, they grow apart. Way of the world.

Repararam no "pequeno" pormenor?
Tenho dito :)

Até breve!