I
Caminho...
Sempre em frente,
Com um só destino
Ando...
Ando até queimar as solas dos pés,
Até a pele secar,
Ando, ando, sem parar
Subo...
Subo o monte íngreme,
E escorregadio
As pedras agudas
Cortam-me as pernas,
Marcam-me os pés,
Magoam-me as mãos
Chego...
Chego ao cimo e
Respiro o ar puro,
Límpido e cristalino.
O sangue escorre mas,
Não sinto a dor...
Cheguei a ti e grito de cima do mundo
O teu nome:
Liberdade.
II
Olho...
Olho de cima a minha liberdade
Sinto...
Sinto o poder que ela me traz,
A vida que ela me dá,
O sonho que ela é
Respiro...
Respiro a alma do mundo,
Respiro-a para que ela se funda
E ensine a minha.
Aprendo...
Aprendo que a dor não é dor
Se não for sentida,
Que não há dor que não ensine
Vejo...
Vejo a liberdade nas asas de
Uma águia-real,
Na força do vento,
No sangue que escorre
Mas do cimo do mundo,
Vejo-a agora em mim.
Um poema de 2001... Em breve virá um poema de 2008
Até Breve!
Tuesday, May 27, 2008
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2 comments:
ansioso pelo poema de 2008 =)
finalmente... :) perdi-te, mas já encontrei o teu cantinho... que bom voltar a ler os teu poemas... :)
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