"A história que vos vou contar é o relato da aventura em que tive de salvar o meu noivo das mãos de um terrível homem...
Era Primavera. E eu, como em todas as Primaveras, estava a tomar banho no rio quando, apareceu um guarda do rei, meu pai, a gritar:
- Isabel!!! Menina Isabel!!!!
Eu, muito aflita, disse:
- Calma Adamastor, calma. Para que é essa barulheira toda?
- É que raptaram o seu noivo, o menino Diogo.
Depressa mandei o Adamastor de volta e fui assegurar-me que era eu pessoalmente que trataria do assunto.
E lá parti eu para mais uma aventura (pois as minhas aventuras foram muitas).
Entre folhas, arbustos e animais fui atravessando a floresta com espada, escudo, elmo e o corpo envolto numa armadura. Tinha de encontrar o castelo do horrível Príncipe das Florestas Negras.
Finalmente surgiu o assustador palácio.
Gritei:
- Príncipe! Sede homem e lutai comigo, porque senão vai parecer que estais com medo de mim.
Derepente, um chiar muito ahudo ouviu-se. O malvado Príncipe das Florestas Negras apareceu como um relâmpago numa noite de trovoada.
Subitamente, um estrondo abordou-nos. Parecia o disparar de um canhão. Sob a chuva e trovoada fomos lutando sem para. Bastava uma distracção para se morrer. Mas, felizmente, o príncipe teve essa temida distracção e foi a oportunidade para eu lhe dar o golpe fatal.
De volta a casa pensei que não seria matando este que impediria a vinda de outros de alma malévola."
Moral da história:
1 - Pelos vistos na minha vida de cavaleiro andante fui uma moça de muitas aventuras, portanto seria uma moça valente, ou não;
2 - Sonhava ter um noivo chamado Diogo (não faço ideia porquê);
3 - Tinha um servo chamado Adasmastor, vai se lá saber o porquê deste nome (devia ser para não copiar a senhora do Ferrero Rocher);
4 - Qual é melhor maneira de pôr um homem a lutar conosco?? No fundo, no fundo é chamar-lhe mariquinhas e dizer que até parece mal ter medo de lutar com uma mulher...
5 - Os homens distraem-se sempre na presença de uma mulher daí o príncipe ter ficado com o sebo limpo por mim;
6 - Já na altura tinha a mania que havia de curar o mundo e tinha pensamentos profundos...
7 - Ainda não sabia escrever muito bem (e se calhar ainda não sei) e por isso repetia-me muito...
8 - E por fim, na Primavera eu ia ao rio tomar banho e tendo em conta que era Valente e cavaleiro andante, muito provavelmente os banho seriam tomados de culottes).
Até Breve!
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Friday, October 16, 2009
Viktor e Ilka, uma história
Era verão na Finlândia. Viktor e Ilka tinham acabado de embarcar no barco que os levaria até Reikjavic. Mas, uma grande tempestade fê-los naufragar numa ilha da península Escandinava, Söroy.
Viktor e Ilka, ao chegarem a Söroy, apresentavam um estado miserável. O casal não tinha roupa, não tinha identidade, e o único dinheiro que tinha era o que Ilka tinha consigo.
Enquanto Ilka e Viktor procuravam um sítio para comprar roupa, toda a gente os olhava atentamente e cochichava.
Depois de vestidos foram à procura de comida...
No café, o que comeram foram uma sandwiches, pois o dinheiro não dava para muito mais. Sentados nas rochas da praia vazia, planeavam a sua vida para poderem continuar a sua viagem com destino a Reijkavik.
Para esquecerem a fome, começaram a relembrar as histórias que lhes costumavam contar quando eram crianças. Foi então que Ilka concluiu que uma maneira de arranjarem dinheiro seria irem para as ruas e contarem essas histórias dos lapões e seres estranhos que existiam nas suas florestas.
Dirigiram-se para a cidade onde começaram a contar e a fazer teatro. Viktor, entretanto, tinha feito uma flauta com um caniço que tinha encontrado. toda a gente gostava deles e todos davam um contributo.
Um dia, Viktor, sentado numa rocha, começou a pensar se continuaria em Söroy ou, se quando tivesse dinheiro partiria para Reijkavik.
Ilka era uma mulher prática e quando Viktor lhe apresentou as duas hipóteses, respondeu-lhe que lhe confiava a decisão mas que antes de decicidr pensasse bem no seu futuro, no dela e no do filho que estava para nascer, pois embora gostasse muito daquele trabalho, o futuro em Reijkavik era mais promissor.
Nessa noite, Viktor não conseguiu dormir devido ao choro das ondas. Saiu de casa e foi para a praia pensar no seu futuro, no de Ilka e no futuro que queria que o seu filho tivesse. Eles já tinham dinheiro suficiente para partir. E assim foi.
Umas semanas mais tarde Viktor e Ilka partiram rumo a Reijkavik. As ondas choraram ao ver partir o casal que costumava meditar junto delas.
Dizem que as ondas ainda choram a alegria perdida. A alegria de Viktor e Ilka.
Viktor e Ilka, ao chegarem a Söroy, apresentavam um estado miserável. O casal não tinha roupa, não tinha identidade, e o único dinheiro que tinha era o que Ilka tinha consigo.
Enquanto Ilka e Viktor procuravam um sítio para comprar roupa, toda a gente os olhava atentamente e cochichava.
Depois de vestidos foram à procura de comida...
No café, o que comeram foram uma sandwiches, pois o dinheiro não dava para muito mais. Sentados nas rochas da praia vazia, planeavam a sua vida para poderem continuar a sua viagem com destino a Reijkavik.
Para esquecerem a fome, começaram a relembrar as histórias que lhes costumavam contar quando eram crianças. Foi então que Ilka concluiu que uma maneira de arranjarem dinheiro seria irem para as ruas e contarem essas histórias dos lapões e seres estranhos que existiam nas suas florestas.
Dirigiram-se para a cidade onde começaram a contar e a fazer teatro. Viktor, entretanto, tinha feito uma flauta com um caniço que tinha encontrado. toda a gente gostava deles e todos davam um contributo.
Um dia, Viktor, sentado numa rocha, começou a pensar se continuaria em Söroy ou, se quando tivesse dinheiro partiria para Reijkavik.
Ilka era uma mulher prática e quando Viktor lhe apresentou as duas hipóteses, respondeu-lhe que lhe confiava a decisão mas que antes de decicidr pensasse bem no seu futuro, no dela e no do filho que estava para nascer, pois embora gostasse muito daquele trabalho, o futuro em Reijkavik era mais promissor.
Nessa noite, Viktor não conseguiu dormir devido ao choro das ondas. Saiu de casa e foi para a praia pensar no seu futuro, no de Ilka e no futuro que queria que o seu filho tivesse. Eles já tinham dinheiro suficiente para partir. E assim foi.
Umas semanas mais tarde Viktor e Ilka partiram rumo a Reijkavik. As ondas choraram ao ver partir o casal que costumava meditar junto delas.
Dizem que as ondas ainda choram a alegria perdida. A alegria de Viktor e Ilka.
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