Wednesday, June 14, 2006

The Inner Light


Without going out of my door
I can know all things on earth.
Without looking out of my window
I could know the ways of heaven.
The farther one travels,
The less one knows,
The less one knows.
Without going out of my door
I can know all things on earth.
Without looking out of my window
I could know the ways of heaven.
The farther one travels,
The less one knows,
The less one knows.
Arrive without travelling.
See all without looking.
(See all without looking).


Porque hoje me sinto pequenina...

Engane-se quem possa pensar que fui eu quem escreveu o texto acima apresentado... Não tenho tanto dom...


Até breve!

waiting alone

All of my life I've been waiting...
Waiting to be born,
Waiting to fall in love,
Waiting for someone...
Thinking things through
I've done nothing with my life but
To wait...
And now... Seeing how my life
Has turned out
I lie alone, as always,
and I cry....

Até breve!

Monday, June 12, 2006

Porque hoje me sinto assim...

















Uma música dos Beatles vinha mesmo a calhar...


Até breve!

Monday, May 29, 2006

It's been so long...

Ok, já sei que não actualizava o blog há muito tempo... O meu leitor assíduo fez questão de reclamar diversas vezes... Por isso aqui vai! Como ando sem inspiração trago, novamente e para mal dos pecados de muita gente, um poema antigo... Tentem não sofrer muito! =)


Foto: Scarlett Johanson in "Lost in Translation" - www.stereogum.com
(cor alterada por mim)

Acordei...
Corpo esguio e
Curvilíneo,
Moldado no leito dourado
Como num naufrágio,
No refúgio dos lençóis.
Porto seguro das
Minhas incansáveis
Lágrimas nocturnas,
Que escurecem a
Claridade da noite
Prateada e
Rasgam a luz
Da manhã que não vem.
Moldada, perfeita
Como num sonho,
Onde tudo é verdade
E tudo é mentira,
Onde a vida sabe a açúcar e
As lágrimas a cristal.
Acordei...
À luz do sol na
Imperfeição real do
Meu mundo.

11-02-2003

Até breve!

Sunday, May 14, 2006

Apaixonei-me...

Este fim de semana apaixonei-me...

Fica aqui a minha paixão

Tenho livros e papeis espalhados pelo chão.
A poeira duma vida deve ter algum sentido:
Uma pista, um sinal de qualquer recordação,
Uma frase onde te encontre e me deixe comovido.

Guardo na palma da mão o calor dos objectos
Com as datas e locais, por que brincas, por que ri
E depois o arrepio, a memória dos afectos

Mmmmmm Que me deixa mais feliz.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.
E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Está na mesma esse jardim com vista sobre a cidade
Onde fazia de conta que escapava do presente,
Qualquer coisa que ficou que é da nossa eternidade.

Mmmmmmm Afinal, eternamente.

Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
Deixa-te ficar na minha casa.
Há janelas que tu não abriste.
O luar espera por ti
Quando for a maré vasa.

E ainda tens que me dizer
Porque é que nunca partiste...

Digam lá que não é de uma pessoa se apaixonar perdidamente...

Até Breve!

P.S. Para quem não sabe a música é da Filarmónica Gil

Thursday, May 11, 2006

Será que tenho o dom das palavras?

Para quem possa achar que eu tenho o dom das palavras aqui fica um poema que prova o contrário... Surgiu de um punhado de ideias que se foram acumulando (reparem bem na(s) data(s).
Mas espero que gostem...

Letras atrás de letras
Formam palavras que
Formam frases que
Formam parágrafos de
Folhas intermináveis,
Formando assim
Um ciclo de letras
Amontoadas num espaço diminuto que
Invariavelmente leva à
Monotonia,
A ideias que não surgem.
Sinto-me perdida,
Sem controlo nas mãos,
Para escrever
Todo o meu sistema treme
Sem que eu queira.
Sempre que pouso a cabeça
O meu cansaço está presente,
Latente
E tudo é complexo,
Desde o respirar,
Ao bater do meu coração.
As ideias descansam e ele
Bate… bate… bate devagarinho
Ao ritmo lento do latejar
Do meu cansaço.

15-02/18-07/16-09-2005

Até breve!

blackbird


Não é o post que tinha prometido... Esse só quando chegar a casa e tiver todas as minhas informações... Mas fica aqui uma música que me apetecia ouvir neste momento


Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of a dark black night.

Blackbird fly, Blackbird fly
Into the light of a dark black night.

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise

Até breve!

Tuesday, May 09, 2006

Uma semana depois...

Recordar alguns momentos do passado... Para o meu leitor assíduo que insiste que eu ponha aqui todos os meus poemas :) e que não tem noção do quão assustadores eles podem ser...











Olho a noite e sinto a tua falta. Procuro, nesta noite, um lugar para nós.
Soletro ao vento as palavras que me perseguem para te alcançar outra vez.
Frases soltas que profiro mas, solto significa livre, tal como o amor...
Deixo que o vento negro me leve até ti para te sentir mais uma vez antes de mergulhar na teia dos meus sonhos.
Preciso do teu toque, do teu amor, do teu carinho, do teu cheiro... Ainda mal deixei de te ver e já sinto a tua falta, como quando preciso de respirar e tu não estás.
Procuro e não te encontro. Corro pela cidade fora procurando-te. Voo no desespero de te encontrar. Qual borboleta, qual som celestial, tenho medo de te perder. Sinto-me vazia sem ti, preciso do teu toque para sentir o teu calor, para acalmar a minha alma inquieta, para me segurar quando o mundo me atacar.
Repito-me incessantemente, mas não encontro discernimento para encontrar outras palavras. Revolvo a mente mas a voz do coração fala como um revolucionário inconformado. Procuro o calor das nossas tardes recordando um olhar, um beijo, uma palavra sussurrada na multidão, a cumplicidade das nossas almas. Ajo como uma louca, mas não é verdade que o amor é para os loucos? Então deixem-me viver louca e livre. Vivo a insanidade do meu ser, na procura do teu.
Encontro o nosso lugar. Ali,..., ali naquela estrela brilhante,..., aquela que brilha sempre, mesmo quando não se vê.

14-09-2001

Preencho as minhas folhas
Com suspiros inconfundíveis.
Silenciosos, perturbam a agitação do ar.
A porta bate e eu estremeço.
O silêncio foi quebrado,
Tal como as promessas feitas um dia.
Vendeste-me a alma sem eu saber
E quando me apercebi, era tarde demais
E estava diferente.
Indiferente, aluada, deixada a um canto
Com a sombra do teu olhar
Atirada sem dó para o vazio de um ser,
Para o nada que costumava ser.
E aqui fico, parada, no barulho da multidão.
Vejo a minha alma ao longe,
Nas mãos de quem a comprou.
Numa última oportunidade
Lanço um silencioso suspiro tão alto
Que tudo pára por o ouvir.
Berrei-o na tentativa de a alcançar.
Em vão...
A minha alma parte nas mãos de um ser vazio...
Tudo porque como o silêncio,
As promessas foram quebradas.

24-09-2001

Até breve!

Thursday, May 04, 2006

E agora... um poema

Pois é... aqui estou eu a aproveitar para actualizar o meu blog...

Depois não digas que eu não sou simpática Vítor :)

O último poema que eu escrevi... Não ficou grande coisa mas foi o que saiu... Como alguém que eu conheço diz... Vidas!


Os poemas não são fáceis
De escrever...
Requerem emoções,
Sensações,
Algo que de uma maneira ou de outra
Altere o estado de espírito
Ou físico de quem
Os escreve.
E as emoções nunca são
Constantes e,
Podem mudar tão depressa como
O vento se tudo à volta
Assim o ditar.
E eu, vivo assim,
Ao sabor de um vento
Que não sinto nem cheiro,
Estagnada na insignificância
Que me atribuíram.
E eu nada consigo fazer porque hoje,
Não se mudam os tempos, muito menos
As vontades.

29-04-2006

Até Breve!

Saudades...

Voltei às origens... neste momento encontro-me a trabalhar no Porto. Dia 28 de Abril foi o meu último dia em Guimarães... Deixei lá amigos recentes e tenho muitas saudades dos nossos pequenos almoços e das nossas tolices... Conto convosco dia 23...


Fica aqui a mensagem de saudades e muitos beijinhos!!!!

Até Breve!

Friday, April 28, 2006

Uma frase... linda!




"Life is what happens to you while you're busy making other plans"

in "Beautiful Boy" - John Lennon

Wednesday, April 26, 2006

uma música...

Esta música é muito muito bonita... Pequena, simples e simplesmente linda (para mim pelo menos)

Aqui fica ela, neste dia maravilhoso cheio de sol!



Born a poor young country boy--Mother Nature's son
All day long I'm sitting singing songs for everyone.



Sit beside a mountain stream--see her waters rise
Listen to the pretty sound of music as she flies.



Find me in my field of grass--Mother Nature's son
Swaying daises sing a lazy song beneath the sun.

Mother Nature's son.





Até breve!

Wednesday, April 19, 2006

...

Um poema de abril de 2002... Hoje deu-me para escrever dois posts... Tenho muito tempo de espera à minha frente. Enjoy! Sem imagens nem nada... Simplesmente um poema

Espero...
Pacientemente...
Que o tempo passe,
Que o som mude
E o vento
Dançe...
Espero...
Desenho no chão
Figuras imaginárias...
Elefantes com tapetes persa.
Divirto-me com as
Reticências,
Areia esvoaçante em
Deserto gelitórrido.
Espero...
Que o gelo chegue e
A água nasça...
Que a montanha caia e
O Homem voe...
Aguardo...
O momento em que
A realidade chegue e
A brisa amene o
Meu corpo frio
Espero...
De noite,
O dia...
Para sonhar
Acordada.

Até Breve!

Um novo dia, um novo post, um velho poema...





Para pensar... ou não!






E se a vida fosse como
Um anúncio de televisão?
Perfeito,
Brilhante,
Sem manchas nem nódoas e
Sempre com 10% de desconto?
E se a vida não fosse mais que
Um produto embrulhado
Com data de validade e
Total satisfação ou reembolso
Total do investimento?
Saberíamos sentir?
Conseguiríamos amar sem ter
De ligar o nº verde
800 112 112
Sempre que um defeito fosse
Encontrado?
Esperamos da vida
Aquilo que ela não é:
Perfeita.
Mas vivemo-la ao máximo
Mesmo assim.

24-05-2004

Até Breve!

Wednesday, April 12, 2006

breathe

Ouvi esta música de manhã e fiquei com saudades... Saudades do tempo em que a ouvi pela primeira vez.... andava eu no secundário. Gosto muito desta música... Bare with me =)

With every waking breath I breathe
I see what life has dealt to me
With every sadness I deny
I feel a chance inside me die

Give me a taste of something new
To touch to hold to pull me through
Send me a guiding light that shines
Across this darkened life of mine

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay 'fore me
Breathe to make me breathe

For every man who built a home
A paper promise for his own
He fights against an open flow
Of lies and failures, we all know

To those who have and who have not
How can you live with what you've got?
Give me a touch of something sure
I could be happy evermore

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay 'fore me
To see to make me breathe

Breathe your honesty
Breathe your innocence to me
Breathe your word and set me free
Breathe to make me breathe

This life prepares the strangest things
The dreams we dream of what life brings
The highest highs can turn around
To sow love's seeds on stony ground

Breathe
Breathe

Breathe some soul in me
Breathe your gift of love to me
Breathe life to lay 'fore me
To see to make me breathe

Breathe your honesty
Breathe your innocence to me
Breathe your word and set me free
Breathe to make me breathe

Monday, March 27, 2006

Outra vez...


Hoje escrevo outro post.
É outro poema da minha autoria... Dedicado a uma pessoa especial porque tem o incrível talento e paciência para me aturar. E se calhar às vezes faço-lhe a vida num inferno, sem me aperceber. Por isso e por tudo o resto que não me estou a lembrar (mas que deve existir, sem dúvida) aqui fica...

Foi numa noite de um Maio
Não distante que
Começamos esta nossa
Aventura…
Lembro-me… ou melhor,
Lembraste-me…
Começou com uma brincadeira
E olha onde nos levou…
Chegaste numa altura
Da minha vida em que eu
Já não acreditava em
Histórias de amor…
Mas, não era de todo infeliz
Tinha sim, uma perspectiva da vida
Diferente…
Não olhava para o mundo
Envolvida em emoções
Estas, guardava-as no coração
Para mim…
Para estarem seguras…
Para serem minhas…
Para não se perderem
Como uma lágrima na escuridão
E depois, veio aquele luar,
Os dias seguintes,
O mês seguinte.
E eu, aprendi novamente
A confiar
A acreditar que, se calhar,
Existem príncipes encantados
E que é possível ter e viver
Uma história de amor…
Como a que eu vivo
Quando estou contigo.

02-02/09-05-2005

Até Breve!

Quelqu'un m'a dit



Comprei um CD muito fixe (na minha opinião, claro) no Sábado... Adorei e desde então não tenho ouvido outra coisa. Chama-se Quelqu'un m'a dit e é cantado, para espanto de muita gente, pela ex-modelo Carla Bruni.

É quase todo cantado em françês (tem uma música em italiano) e o som faz-me lembrar as músicas francesas dos anos 60. Mas não são as músicas tradicionais que me faz lembrar mas sim as músicas da revolução por volta de 68. E uma das músicas até me faz lembrar a Viviane dos "Entre Aspas".

Bem, aqui fica a letra da música que dá nome ao album...


On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses.
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos chagrins il s'en fait des manteaux
Pourtant quelqu'un m'a dit...

{Refrain:}

Que tu m'aimais encore,
C'est quelqu'un qui m'a dit que tu m'aimais encore.
Serais ce possible alors ?

On me dit que le destin se moque bien de nous
Qu'il ne nous donne rien et qu'il nous promet tout
Parait qu'le bonheur est à portée de main,
Alors on tend la main et on se retrouve fou
Pourtant quelqu'un m'a dit ...

{au refrain}

Mais qui est ce qui m'a dit que toujours tu m'aimais?
Je ne me souviens plus c'était tard dans la nuit,
J'entend encore la voix, mais je ne vois plus les traits
"Il vous aime, c'est secret, lui dites pas que j'vous l'ai dit"
Tu vois quelqu'un m'a dit...

Que tu m'aimais encore, me l'a t'on vraiment dit...
Que tu m'aimais encore, serais ce possible alors ?

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose,
Elles passent en un instant comme fanent les roses
On me dit que le temps qui glisse est un salaud
Que de nos tristesses il s'en fait des manteaux,
Pourtant quelqu'un m'a dit que...

{au refrain}

Até Breve!

Wednesday, March 22, 2006

Mais um poema poeirento...


Tive dois comentários favoráveis no meu último post, onde apresentava 2 poemas da minha autoria... Hoje coloco aqui mais dois. Quando os escrevo, dificilmente gosto deles à primeira mas depois olho para eles, anos depois e até os acho engraçaditos...
Bem aqui ficam eles...



Se eu voar
Sentirás a minha presença
No ar?
Se eu sonhar
Virás ao mundo
Ter comigo?
Se eu for
Água e Fogo,
Vento e Terra,
Pensarás em mim?
Eu procuro
Outro sentido para tudo
Que há na vida.
Sou livre
De voar
Sonhar, pensar e
Viver
Levantar voo de mim
E sentar-me assim
A sentir.



Às vezes não penso...
Limito-me a ser.
Estar presente mas
Não participar.
Ver tudo de longe,
De outra perspectiva
Com outras regras
Com outros olhos.
Ser tudo o que alguém
Precisa sem dizer
Palavra e, só com
O olhar ou um sorriso
Fazer de um dia cinzento
Um dia de Primavera onde
Tudo brilha...
Mas, volto ao vício,
Aquela dor aguda,
Que rasga,
Perfura,
Pura agonia física...
A realidade.
12-07-2003

Até Breve!

Monday, March 20, 2006





Hoje... a inspiração não está cá, por isso uma música que eu ouvi no sábado e gostei muito. É de uma banda brasileira chamada Skank. Chama-se, se não me engano Resposta. Gostei muito. Espero que gostem também...



Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou pra trás também
O que nos juntou
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só pra saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar que ninguém mais pisou
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno sei que ainda estão
Os versos seus
Tão meus
Que peço
Nos versos meus
Tão seus
Que esperem
Que os aceite
Em paz
Eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais
Eu fico onde estou
Prefiro continuar distante


Até Breve!

Friday, March 17, 2006

Ideias velhas e poeirentas

Dois poemas velhos, sem graça mas que no meu caderno de poemas têm uma ilustração, feita por mim, simples mas que eu gosto muito. E foi retirado do caderno, foi-lhe sacudido o pó (sim porque eu não escrevo no caderno há muitos meses... A inspiração não está lá... Não surge, não dá sinais de vida...) e foi colocado neste blog, assim meio sem graça, porque me apetecia escrever hoje e não tinha ideia do que escrever... Aqui ficam eles... Espero que gostem, se não gostarem... Niguém vos mandou ler porque, no fundo, já me conhecem... =)

Sol quente em manhã fria de Inverno,
Vento que me gela a alma,
Que me gela o corpo,
Que me gela a mente.
Parei no instante em que me tornei
Livre...
Livre como as minhas asas,
Livre como um sonho.
Vi esse instante como um poema...
Um poema perdido numa noite fria,
Onde o Sol brilhava quente por trás da Lua fria.
Certa da minha incerteza,
Saí do meu corpo e fui procurar
A lágrima fria que escorreu de mim
Procuro a lágrima que não caiu.

19-11-2001

Queria acordar,
E ver o nascer do sol,
Olhar a cor rosa do céu e
Senti-la crescer cá dentro,
Como borboletas a voar no
Estômago e
Ser feliz...
Queria sentir
O azul do céu quando se põe
Em dia de Inverno,
Sentir o frio a ferir
Para adormecer
A dor...
Queria ouvir
As ondas do mar
A baterem-me no corpo
E não sentir
O sal...
Queria...
Queria é o tempo verbal
De quem sonha,
É sentir a paixão e
Não poder tê-la
Cá dentro,
É ter o mundo
Dentro de nós e
Nada nas mãos...
É sentir um verdadeiro
Amor pela vida e
Não o perceber.

11-02-2003



Tentei com que ficasse parecido com o meu caderno mas não foi a melhro forma... Para a próxima pode ser que fique melhor.
Até Breve!