Dois poemas velhos, sem graça mas que no meu caderno de poemas têm uma ilustração, feita por mim, simples mas que eu gosto muito. E foi retirado do caderno, foi-lhe sacudido o pó (sim porque eu não escrevo no caderno há muitos meses... A inspiração não está lá... Não surge, não dá sinais de vida...) e foi colocado neste blog, assim meio sem graça, porque me apetecia escrever hoje e não tinha ideia do que escrever... Aqui ficam eles... Espero que gostem, se não gostarem... Niguém vos mandou ler porque, no fundo, já me conhecem... =)
Sol quente em manhã fria de Inverno,
Vento que me gela a alma,
Que me gela o corpo,
Que me gela a mente.
Parei no instante em que me tornei
Livre...
Livre como as minhas asas,
Livre como um sonho.
Vi esse instante como um poema...
Um poema perdido numa noite fria,
Onde o Sol brilhava quente por trás da Lua fria.
Certa da minha incerteza,
Saí do meu corpo e fui procurar
A lágrima fria que escorreu de mim
Procuro a lágrima que não caiu.
19-11-2001
Queria acordar,
E ver o nascer do sol,
Olhar a cor rosa do céu e
Senti-la crescer cá dentro,
Como borboletas a voar no
Estômago e
Ser feliz...
Queria sentir
O azul do céu quando se põe
Em dia de Inverno,
Sentir o frio a ferir
Para adormecer
A dor...
Queria ouvir
As ondas do mar
A baterem-me no corpo
E não sentir
O sal...
Queria...
Queria é o tempo verbal
De quem sonha,
É sentir a paixão e
Não poder tê-la
Cá dentro,
É ter o mundo
Dentro de nós e
Nada nas mãos...
É sentir um verdadeiro
Amor pela vida e
Não o perceber.
11-02-2003
Tentei com que ficasse parecido com o meu caderno mas não foi a melhro forma... Para a próxima pode ser que fique melhor.
Até Breve!
Friday, March 17, 2006
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
1 comment:
Nao me importava de ter a tua inpiracao para a escrita, mesmo nos teus (supostos) piores dias!
Post a Comment