Wednesday, December 07, 2005

Isto de ter títulos novos todos os dias é complicado...


Cá estou eu, novamente, para atormentar a mente (e a paciência) de quem ainda tem coragem para me ler.
Hoje escrevo-vos porque amanhã é um dia importante. E porquê escrever hoje, perguntam-se vocês??? Porque amanhã é Feriado cá no nosso Portugal (trabalhem João e Rui que é para isso que vocês são pagos) e embora não faça nadinha eu sei que não vou ter tempo de vir aqui ao meu blogzito escrever qualquer coisita.
Amanhã, dia 8 de Dezembro, é um dia "especial" por dois motivos:
1) É o 25º aniversário da morte (ou melhor assassinato) desse grande senhor que nós tivemos o privilégio de ter ouvido (muitos de nós, incluindo eu, só em K7). Esse senhor nasceu John Winston Lennon e deu-se a conhecer ao mundo como o irreverente "lider" de um grupo muito famoso (e que eu gosto muito) The Beatles!
Para quem não conhece nada da vida deste senhor, vou fazer uma breve referência à sua vida...
John Winston Lennon nasceu a 9 de Outubro de 1940 em Liverpool. Depois de uma adolescência difícil (dizem) em 1957 John Lennon formou um grupo de música chamado The Quarrymen que, depois de alguns nomes (John and the Silver Beatles, ou Silver Beatles) e de algumas modificações dos membros do grupo, mais tarde se tornou nesse grande colosso musical... Os Beatles. A Carreira dos Beatles (a conhecida) durou cerca de 8 anos (1962-1970). Durante esses loucos 8 anos John teve um filho (o Julian - cara e voz chapada do pai), recebeu um MBE da Raínha de Inglaterra, conseguiu irritar meio mundo quando "declarou" que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo, ele e os seus colegas foram "expulsos" das Filipinas por estarem contra o regime dictatorial do marido de Imelda Marcos (desculpem não me lembro do nome), conheceu uma artista avant-garde chamada Yoko Ono e divorciou-se da mulher Cynthia. Muitos fãs consideram Yoko Ono a culpada pela separação dos Beatles (opinião não compartilhada por esta blogger - John já era um tanto ou quanto arrogante e ela só lhe deu asas para voar. Os 4 egos, sobretudo o dele e o de Paul, é que começaram a chocar, e o fim tornou-se inevitável).
Continuou uma carreira a solo, já começada ainda os Beatles davam cartas, onde os hinos pela paz no mundo eram a fonte musical. Devolveu o seu MBE (medalha dada pela Raínha de Inglaterra, que se lê Member of the British Empire) por discordar com o apoio Inglês (salvo erro, não tenho muito bem a certeza) no Biafra e o Americano à guerra no Vietnam.
Mudou-se para New York no ínicio da década de 70 com Yoko Ono. Teve problemas com a CIA e o governo Norte Americano que o queriam deportar devido ao seu forte activismo político. Teve outro filho, Sean, que nasceu exactamente no mesmo dia que ele (9 de Outubro) em 1975.
Para acompanhar o crescimento de Sean (algo que John não tinha feito com Julian por este ter nascido no auge dos Beatles) John retirou-se por uns anos do panorama musical. Voltou ao estúdio em 1980, para gravar o que seria o seu último album (Double Fantasy).
No dia 8 de Dezembro de 1980, John Lennon saiu do seu apartamento no Dakota Building para dar uma entrevista e assinou uma série de autógrafos. Um dos fãs a quem Lennon deu um autógrafo dava pelo nome de Mark David Chapman. Mais tarde, quando John regressava a casa o mesmo Mark Chapman alvejou John Lennon 7 vezes. John ainda foi transportado com vida, num carro da polícia, para o hospital mas, chegou lá morto. A notícia foi anunciada ao mundo no programa americano "Monday Night Football". Há 25 anos perdia-se um grande senhor da música, um grande senhor do mundo.
2) Antigamente em Portugal, o dia 8 de Dezembro (dia de Nossa Senhora da Conceição) era o dia da mulher, por isso fica aqui um grande abraço a todas as mulheres portuguesas (no dia 8 de março voltamos a falar).
Para acabar fica aqui uma das músicas mais conhecidas de John Lennon. Uma música para pensar...
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today...
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace...
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world...
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
Depois deste blog comprido e, certamente, entediante para muita gente despeço-me...
Até breve

1 comment:

tedbhrams said...

Trabalha Joao!!! Sim, senhor rica amiga (tou a brincar).
Ve la tu que eu nao sabia que o George tinha sentido de humor, quanto a mulher deve ter aprendido com a padeira de Aljubarrota como tratar de invasores!!!
Bjs